Mês de
Dezembro de 2019
Com
Padre Baldo por uma nova sociedade! Tenho compaixão deste povo. (Mt.9,36)
Saudação
inicial:
A todos amigos e amigas uma calorosa saudação e boas vindas à nossa celebração
deste mês de Dezembro. Quando começa este mês, um sentimento de festa e de
alegria toma conta das nossas vidas, das nossas famílias e da sociedade toda.
Jesus Salvador vem mais uma vez ao nosso encontro. Cantemos o sinal da cruz.
Todos: Em nome do Pai....
Com: Rezemos juntos com as
palavras de São Clemente de Alexandria:
Precisamos de ti, Senhor.
Nós enfermos, temos necessidade de um
Salvador. Nós, sem rumo, precisamos de
um Guia. Nós, os cegos, carecíamos de Luz. Nós, ardendo de sede, temos
necessidade da Fonte da Água Viva. Nós, fadados a morrer, queremos Vida. É toda
humanidade que tem necessidade de Jesus.
Leitor 1 – Cada um de nós tem
necessidade de Jesus. Façamos um momento de silêncio e apresentamos ao Salvador
as nossas necessidades.
Com: Cantemos juntos:
Todos: Senhor, vem salvar teu
povo das trevas da escravidão. Só tu és nossa esperança, és nossa libertação.
Vem, Senhor, vem nos salvar. Com teu povo vem caminhar. (2)
Contigo o deserto é fértil, a terra
se abre em flor. Da rocha brota água viva, da terra nasce esplendor.
Tu marchas à nossa frente, és força,
caminho e luz. Vem logo salvar teu povo, não tardes, Senhor Jesus.
Deus nos
fala: Lucas 2, 1-7
Naqueles dias, o imperador Augusto
publicou um decreto, ordenando o recenseamento em todo o império. Esse primeiro
recenseamento foi feito quando Quirino era governador da Síria. Todos iam
registrar-se, cada um na sua cidade natal. José era da família e descendência
de Davi. Subiu da cidade de Nazaré, na Galiléia, até à cidade de Davi, chamada
Belém, na Judéia, para registrar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
Enquanto estava em Belém, se completaram os dias para o parto, e Maria deu à
luz o seu filho primogênito. Ela o enfaixou, e o colocou na manjedoura, pois
não havia lugar para eles dentro da casa.
Palavra da
Salvação.
Leitor 1 – O evangelho de Lucas
fala: “Não havia lugar para eles dentro de casa”...E na casa do nosso coração
tem vaga para eles? Na nossa família, na sociedade tem vaga?
Leitor 2 – Deus se fez carne para
ser nosso companheiro, amigo, irmão, esposo, casa, consolação. Deus se fez
carne para estar perto da nossa carne, perto da nossa história, perto das
nossas enfermidades, perto das nossas fadigas.
Leitos 3 – No Natal, Deus nos
consola no nosso pranto, vem até nós como frágil menino, chorando como todos
meninos, tem frio, tem fome, mora na fragilidade de uma família simples,
humilde, uma família de fé. Cabe a nós acolhê-lo e fazer espaço dentro de nós.
Todos: Senhor, neste tempo de
Natal, depositamos diante de tua manjedoura todos os sonhos, todas as lágrimas
e esperanças contidos em nossos corações. Pedimos por aqueles que choram sem
ter quem lhes enxugue uma lágrima. Por aqueles que gemem sem ter quem escute
seu clamor. Suplicamos por aqueles que te buscam sem saber ao certo onde te
encontrar. Para tantos que gritam paz, quando nada mais podem gritar. Abençoa,
Jesus-Menino, cada pessoa do Planeta Terra, colocando em seu coração um pouco da
luz eterna que vieste acender na noite escura de nossa fé. Amém.
Com: Com
confiança e alegria cantemos:
Todos: Cristo é o grande sol que
veio brilhar no meio de nós. Cristo é a paz do mundo, é luz e verdade, é
libertação.
Aos pobres e humildes brilhou a
esperança, embora nascendo tão pobre criança. Os simples pastores recebem
primeiro o anúncio da paz do Deus verdadeiro.
Num mundo de ódio deu prova de amor,
amando a todos que o Pai lhe entregou. Morando conosco para o bem nos chamou,
com sua ajuda o mal derrotou.
Espiritualidade
Baldiana: Padre Baldo agente de transformação.
Pensar e viver o Natal é viver o amor,
o amor na totalidade...como o viveu Jesus, como o vive uma mãe, como o vive
cada um de nós quando acredita no seu imenso valor... assim também era o
pensamento de Padre José Baldo: “O padre não pode ser o homem de meias medidas,
de concessões voluntárias. Ou vive plenamente a lei do amor, do dom de si aos
outros, atraídos por Cristo para levar todos a Cristo, ou é destinado a ser um
mercenário. Ou aceita tornar-se “pão partido”, renunciar-se, passando através
do esvaziamento de si, do obscuro da provação, da experiência da solidão, ou
proíbe a si mesmo a felicidade de vir a ser gerador de luz e de calor. A luz
que saía do Coração de Jesus deve sair também do coração do sacerdote na
sabedoria da palavra, na guarda da língua, no domínio da linguagem. À
Semelhança de Cristo Divino, o sacerdote deve espalhar à sua volta a sabedoria
do conselho, a retidão do costume”.
(Breve
reflexão sobre o texto lido)
Com:
Juntamos as nossas mãos e rezamos a oração do Pai Nosso, Ave Maria.
Benção
final: Ó
Senhor, penetrai nossas almas com vossa sabedoria e iluminai nossa
inteligência, fazendo-nos abraçar o que é bom e verdadeiro.
Todos: Amém.